O Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou a condenação de uma empresa de coaching de Vitória (ES) por assédio eleitoral e religioso durante as eleições de 2022. A empresa pressionava funcionários a apoiarem Jair Bolsonaro e realizava reuniões com conteúdo político e religioso.
Uma vendedora, contratada entre os dois turnos eleitorais, foi demitida após se recusar a manifestar apoio político. Ela apresentou áudios e mensagens como prova. O TST fixou a indenização em R$ 8.080, revertendo decisão anterior que estipulava R$ 50 mil.
Segundo o TST, a decisão reforça o entendimento de que práticas que coagem politicamente empregados “violam direitos fundamentais e extrapolam o poder diretivo do empregador”.